Oficial Técnico Principal de Genómica Patogénica (1Rol)

Sobre o “Saving Lives and Livelihoods Programme"

A União Africana (UA), estabelecida como único organismo pan-africano, ao nível do continente, está encarregada de liderar a rápida integração e desenvolvimento sustentável de África, promovendo a unidade, a solidariedade, a coesão e a cooperação entre os povos de África e os Estados africanos, bem como o desenvolvimento de novas parcerias em todo o mundo. A sua sede está localizada em Adis Abeba, Etiópia.

O Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC África) foi oficialmente lançado em Adis Abeba, Etiópia, a 31 de Janeiro de 2017. O CDC África é a primeira agência de saúde pública de África a nível continental e prevê uma África mais segura, mais saudável, integrada e mais forte, onde os Estados-Membros são capazes de responder com eficácia a surtos de doenças infecciosas e outras ameaças à saúde pública. A missão da agência é reforçar a capacidade das instituições de saúde pública africanas de detectar e responder rápida e eficientemente a surtos de doenças e outros problemas de saúde, através de uma rede integrada de prontidão e resposta, vigilância, laboratórios e programas de investigação a nível continental.

O CDC África está na vanguarda da luta do continente contra a pandemia. A agência estabeleceu uma meta de vacinar 60% da população do continente antes do final de 2024. Para atingir esta ambiciosa e crítica meta, o CDC África e a Fundação MasterCard lançaram a parceria " Salvar Vidas e Meios de Subsistência ," para a Vacinação contra a COVID-19 em África. A parceria planificada " Salvar Vidas e Meios de Subsistência " é uma iniciativa única, devido ao seu âmbito e escala, aos tópicos críticos nos quais se concentra, bem como a forma como será dirigida.

Posição

O Oficial Técnico Principal da Genómica Patogénica é responsável por facultar conhecimentos técnicos e orientações para a implementação do sequenciamento genómico, com vista a uma resposta atempada a surtos/epidemias. Este será igualmente responsável por melhorar a vigilância de agentes patogénicos importantes para a saúde pública, incluindo a COVID-19. Espera-se igualmente que contribua para a visão do CDC África de reforçar as capacidades da Genómica Patogénica em todo o continente, através do Instituto de Genómica Patogénica (IPG).

O Oficial Técnico Principal da Genómica Patogénica deverá:

• Coordenar estudos regionais e nacionais de sequenciamento genómico para identificar novas variantes e compreender o seu impacto na administração das vacinas
• • Prestar assistência técnica aos Institutos Nacionais de Saúde Pública (INSP) e outras instituições relevantes para reforçar a utilização da genómica patogénica para a vigilância de doenças infecciosas de rotina, incluindo a COVID-19 e apoiar os INSP relativamente aos métodos de amostragem, recolha de dados, análises, interpretação e compilação de relatórios
• Apoiar o desenvolvimento e adopção de um roteiro para a integração da genómica patogénica na resposta à COVID-19, em particular, e a vigilância da saúde pública no geral
• Apoiar a criação e gestão de grupos técnicos de trabalho de genómica patogénica
• Apoiar a criação e gestão de grupos técnicos de trabalho de genómica patogénica e coordenar o desenvolvimento e implementação de normas mínimas de qualidade para laboratórios de genómica
• Manter-se actualizado sobre novos desenvolvimentos no sequenciamento do genoma para se manter actualizado sobre as descobertas e desenvolvimentos e definir um plano de acção relativo à administração de vacinas com base em novas informações
• Representar a los CDC de África de manera profesional, lo que crea una imagen positiva y aumenta la credibilidad de la organización

Mestrado em Epidemiologia Molecular, Genómica, Genética, Bioinformática, ou outras disciplinas de base científica associada. Os candidatos devem possuir pelo menos 10 anos de experiência, dos quais, pelo menos 3 anos a nível de supervisão.
Ou
Bacharelato em Epidemiologia Molecular, Genómica, Genética, Bioinformática, ou outras disciplinas de base científica associada. Os candidatos devem possuir pelo menos 12 anos de experiência, com pelo menos 3 anos a nível de supervisão.

Competências e aptidões exigidas

Competências Funcionais

• Experiência em saúde pública, epidemiologia molecular, doenças infecciosas e ciências de saúde, incluindo vigilância de doenças, ou prontidão e resposta a emergências
• Conhecimento científico demonstrado e compreensão da genómica patogénica e do sequenciamento genómico
• Uma boa compreensão dos sistemas de saúde pública em África e um conhecimento satisfatório do funcionamento das Instituições Nacionais de Saúde Pública (INSP) e dos Ministérios da Saúde nos Estados Membros
• Competência na tradução de informação altamente técnica em apresentações, informes, relatórios e propostas de financiamento, tanto para audiências técnicas como para audiências leigas
• Excelentes conhecimentos informáticos, incluindo capacidade de processamento de textos, domínio de aplicações de e-mail e Internet, experiência na utilização de aplicações de software do Office, tais como MS Excel, Power Point e Word;
• Excelentes conhecimentos informáticos, incluindo capacidades de processamento de texto, domínio de aplicações de correio electrónico e Internet, experiência no uso de aplicações de software, tais como as MS Excel, Power Point e Word

Habilidades Pessoais

• Capacidade de liderança e gestão. Pró-actividade e orientados para soluções.
• Capacidade de construir relações sólidas a nível interno e com as partes interessadas externas.
• Capacidade de estabelecer relações sólidas a nível interno e com os actores externos.
• Elevado nível de autonomia no trabalho, mas com profundo espírito de equipa.
• Alto nível de autonomia no trabalho, mas com profundo espírito de equipa.
• Capacidade de trabalhar sob pressão, com supervisão mínima, e numa equipa culturalmente diversificada
• Capacidade de adaptação, paciente, hábil, resiliente e flexível.

Language requirement:

Os candidatos devem ter domínio de pelo menos uma das línguas de trabalho da União Africana (inglês, francês, árabe, espanhol ou português). O conhecimento de duas ou mais das línguas de trabalho da União Africana constitui uma vantagem adicional.

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